4. Feed virtual
Um dos elementos mais cativantes dos jogos baseia-se num simples facto: o seu cérebro pensa que os objectos virtuais são reais. Serão estes reais?
As pessoas podem estar sempre a perguntar-lhe - perdeu este tempo todo para obter aquela espada que não existe na vida real? - eles apenas não compreendem. Você gastou o seu tempo, os seus esforços e usou as suas habilidades, o que significa que esta espada é valiosa para si. Não importa se ela é feita de diamantes ou de código binário, é tudo o mesmo.
É por isto que o Tribunal Superior da Coreia do Sul declarou que os valores virtuais devem ser tratados da mesma forma que os reais. Hoje em dia, a distribuição virtual é uma indústria de escala mundial com um volume de negócios bastante significativo.
E está tudo bem! Afinal de contas, as pessoas gastam milhares de dólares em diamantes e não se esqueças que estes objectos não têm muita utilidade, mas brilham!
Então qual é o problema?
Quase todos os jogos lançados nos últimos 25 anos incluem a recolha de objectos como parte da jogabilidade. Não há nada de novo ou perigoso nisto mas agora as pessoas tratam as coisas virtuais como as reais e estão ligadas a elas. Os jogos são cativantes e obrigam a correrias intermináveis em prol da recolha de coisas, mesmo que isso não seja o objectivo principal do jogo.
É vital para os desenvolvedores despertar os nossos instintos fundamentais de recolha. E funciona! Pode perguntar isto àquele tipo que continua a jogar quando está uma rapariga nua à distância de um braço!
Os criadores de jogos sabem disto e utilizam itens virtuais como alimentação da caixa de Skinner.
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